Dia da mulher No dia da mulher é impossível não se fazer uma reflexão acerca do papel, função social, responsabilidades, sonhos e processo evolutivo... Alguns fatos desencadearam mudanças em mim, que me considerava uma mulher contemporânea e bem resolvida. O primeiro deles, aconteceu há 2 anos. Na semana da SIPAT na empresa, ouvi uma palestra sobre alimentação saudável. Fui, esperando ouvir dicas de boas comidinhas e combinações saudáveis e... não foi nada disso... A palestrante, sabiamente, falava das "questões emocionais da comida". Do porquê comida de mãe e vó ser tão mais gostosa do que qualquer outra... Segundo ela, o preparo do alimento,"capta" e transmite amor e promove a formação de memórias afetivas. Sai de lá pensando em como amava a comida da vó Nena. Como era esperado cada aniversário... Fazíamos tudo com ela, minha mãe, minha tia Neuza... Os docinhos, o bolo, os canudinhos... Era uma festa antes da festa, que me deixaram marcas de felicidade. Na
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Poema Ana Carolina
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"Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente. Desculpa, tudo que vivi foi profundamente. Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando os espaços entre os abraços, guarda-me apenas uma fresta. Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem. Até onde posso ir para te resgatar? Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de me inventar de novo. Desculpa, desculpa se te olho profundamente, rente à pele, a ponto de ver seus ancestrais nos seus traços. A ponto de ver a estrada onde ficam seus passos. Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos! Eu não vou renunciar a mim; nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente. Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente." Ana Carolina